Mulher busca apoio em corrida solidária ao ser diagnosticada com câncer de mama em Sorocaba: 'Lugar de acolhimento'

  • 25/10/2025
(Foto: Reprodução)
Bruna participa do evento desde a primeira edição Arquivo pessoal No ritmo leve dos passos que cruzam a linha de chegada, Bruna Coelho aprendeu que correr vai muito além do esporte. É um gesto de resistência, de cura e de gratidão. Depois de enfrentar uma mastectomia preventiva, ela transformou a dor em propósito. A moradora de Sorocaba (SP) encontrou, na Liga Sorocabana de Combate ao Câncer e na corrida Pink do Bem, um espaço de acolhimento, força e esperança. Hoje, cada corrida é uma celebração à vida e um lembrete de que diagnóstico não é destino, mas ponto de partida. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp Bruna descobriu a doença a partir de uma cirurgia plástica reparadora. Por conta da idade precoce, ela não fez uma mamografia antes do procedimento e, no início da cirurgia, o médico tomou um susto. "Quando o médico abriu meu seio, já tinham nódulos ramificados. Ele tirou o que deu e, nisso, foi quando eu conheci a Liga. Participei de algumas ações, rodas de conversa e tudo mais. Como demorei um pouco para fazer a correção da mastectomia, eu usei o sutiã que elas tinham, que deixava os seios iguais a partir de um bojo diferente", diz. Outubro Rosa: pacientes com câncer encontram solidariedade para enfrentar doença A estudante de educação física comenta que participou do evento ainda na primeira edição da corrida. Desde então, ela só não esteve presente em dois anos e, mesmo assim, fez a inscrição para ajudar o evento solidário. "Tinha poucas pessoas na primeira edição da corrida, e isso já não é mais realidade. Mesmo nos anos em que não participei, fiz a inscrição para contribuir, já que eu sei que toda a renda e lucro são revertidos para as assistidas", comenta. Bruna explica que, com parte do lucro, a Liga Sorocabana de Câncer passou a custear exames do Sistema Único de Saúde (SUS). A partir disso, as mulheres que estão na fila aguardando uma mamografia ou um tratamento também passaram a ser ajudadas pela Liga. "Eu trouxe essa causa para mim também. Hoje, eu tenho um projeto chamado 'Divas que Correm', voltado para o empoderamento feminino por meio do esporte. Muitas mulheres já passaram pela luta contra o câncer e, quem já ama correr, pode ajudar outras pessoas diagnosticadas pela doença e, também, pessoas que ainda não se apaixonaram por correr", pontua. A mulher descreve a Liga como uma verdadeira família. A partir do diagnóstico em comum, elas acabam criando uma sensação de acolhimento, conhecendo outras histórias e outras situações que, em alguns casos, chegam a ser ainda mais delicadas e difíceis de digerir. "Nós vamos chegando, conhecendo outras dores e, por conta disso, percebemos que muitas mulheres enfrentam situações até mais difíceis. Às vezes, achamos que temos muitos problemas, mas vemos o quanto outras pessoas também sofrem. Nós acabamos nos tornando uma referência de força e resiliência", diz. “Todo mundo que passa pela Liga e recebe ajuda em algum momento acaba ficando. Sempre chega alguém novo para a gente acolher, e às vezes a gente também não está bem, e tem alguém ali para nos acolher. Então é uma força mútua, uma união, uma resiliência coletiva", completa. Sobre a Liga Evento está com as inscrições encerradas Divulgação A líder da Liga, Erica Mora, explica que a primeira corrida foi feita há 11 anos. Ela foi criada com o intuito de conscientizar a população sobre a importância do Outubro Rosa e a prevenção do câncer de mama e, hoje, teve um crescimento considerável na adesão do público e no quesito financeiro. “A fila das biópsias nós conseguimos zerar no SUS com uma parte da renda da corrida em 2022. Já pagamos, nesses anos, cerca de mais de R$ 300 mil em exames. Queremos celebrar a força, a coragem e a resiliência das mulheres que fazem parte da nossa história. Cada uma delas", destaca. Além disso, a liga possui como missão promover a prevenção, cuidado e recuperação de pacientes. Mesmo sendo voltado à conscientização do câncer de mama, diagnosticado majoritariamente em mulheres, homens também podem participar da corrida. "Em cada edição, vemos mulheres e homens se dedicando à corrida não apenas para conquistar a linha de chegada, mas para contribuir com uma causa maior: salvar vidas e transformar realidades. Também levamos a mensagem de que, na luta contra o câncer, você não está sozinha. Reforçamos nosso compromisso com todas as mulheres que enfrentam essa doença", celebra. Neste ano, a corrida acontecerá no domingo (26). O evento possui apoio da TV TEM e as inscrições já estão encerradas, por ter sido atingido o limite de 5 mil participantes. Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2025/10/25/mulher-busca-apoio-em-corrida-solidaria-ao-ser-diagnosticada-com-cancer-de-mama-em-sorocaba-lugar-de-acolhimento.ghtml


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