Justiça determina transferência de enfermeira de setor insalubre para proteger filha em amamentação na Bahia

  • 16/07/2025
(Foto: Reprodução)
Ação foi modificada pela 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-5) Reprodução/TV Bahia O Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA) determinou que uma enfermeira que está amamentando seja transferida do setor onde trabalha, até que sua filha complete dois anos. A decisão levou em conta a insalubridade do local para a criança. Foi estipulada uma multa diária de R$ 1 mil, limitada a R$ 100 mil, em caso de descumprimento da ordem. A informação foi divulgada pelo órgão nesta quarta-feira (16). A mulher atua em uma das duas unidades de saúde administradas pela Santa Casa de Misericórdia da Bahia na capital baiana, porém o hospital exato não foi divulgado. A decisão ainda cabe recurso. Em nota, o TRT-BA apontou que, no local, há risco de exposição da mãe a agentes nocivos que podem prejudicar a saúde do bebê. Na ação, a trabalhadora apresentou atestados médicos indicando a continuidade da amamentação da criança, que tem, atualmente, 1 ano e 7 meses. O hospital alegou que não havia recomendação de aleitamento exclusivo e, por isso, não haveria impedimento para que a enfermeira permanecesse em ambiente insalubre. No entanto, o argumento foi rejeitado pela Justiça. 📲 Clique aqui e siga o perfil do g1 Bahia no Instagram O relator do processo, desembargador Edilton Meireles de Oliveira Santos, destacou que a legislação é clara ao garantir o afastamento de lactantes de atividades insalubres e não exige exclusividade na amamentação para assegurar esse direito. “Se o legislador tivesse intenção de limitar a proteção aos seis primeiros meses do bebê, teria deixado isso claro no texto da lei”, afirmou. Ainda conforme o TRT-BA, o hospital também contestou o valor da multa por descumprimento da decisão, alegando que o valor seria elevado. Porém, a alegação foi rejeitada. A Justiça considerou que a quantia é "adequada" para garantir o cumprimento da medida, levando em conta a saúde da criança e a capacidade financeira da instituição. A decisão é da juíza substituta Léa Maria Ribeiro Vieira, que reconheceu a relevância do vínculo materno-infantil e ressaltou que a proteção à saúde da criança deve ser assegurada durante todo o período de aleitamento, não se restringindo aos seis primeiros meses nem ao aleitamento exclusivo. LEIA MAIS: Justiça determina redução de jornada de trabalho para bancário cuidar de filho com autismo na Bahia Justiça do Trabalho concede jornada de trabalho reduzida pela metade a mãe de criança com síndrome de Down na Bahia Mulher aciona Justiça após virar alvo de chacota no trabalho por pedir licença-maternidade para cuidar de bebê reborn Bahia teve mais de 14 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻

FONTE: https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2025/07/16/justica-determina-transferencia-de-enfermeira-na-bahia.ghtml


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