Condenado no STF, Bolsonaro é alvo de outras investigações no tribunal; veja lista

  • 19/10/2025
(Foto: Reprodução)
Veja os vídeos que estão em alta no g1 O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a reabertura do inquérito que investiga se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou interferir na Polícia Federal. A decisão atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que quer cruzar dados desse caso com outras apurações, principalmente sobre ataques ao sistema eleitoral e à democracia com uso de desinformação. A PGR quer cruzar dados com um inquérito que apura uma organização criminosa suspeita de usar a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) para espalhar desinformação contra o sistema eleitoral e instituições democráticas. Bolsonaro também é alvo de outras investigações no STF, incluindo a que trata da tentativa de golpe de Estado, caso em que já foi condenado. Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pela tentativa de golpe de Estado em 2022. Ele foi considerado culpado por cinco crimes: golpe de Estado; abolição violenta do Estado Democrático de Direito; dano qualificado; deterioração de patrimônio tombado; e organização criminosa. A decisão está na fase de elaboração do acórdão — documento que oficializa o julgamento. Depois da publicação, a defesa poderá apresentar recurso. Relembre as investigações contra o ex-presidente que tramitam no Supremo: Interferência na Polícia Federal 🚨 O inquérito foi aberto em 2020, a pedido da Procuradoria-Geral da República, após denúncias do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro. Moro disse que Bolsonaro pressionou pela troca do superintendente da PF no Rio de Janeiro e exonerou o diretor-geral da corporação, Mauricio Valeixo, indicado por ele. Bolsonaro negou irregularidades e afirmou que a troca de Valeixo ocorreu "por falta de interlocução". Em 2022, a PF concluiu que não houve crime. A PGR então pediu o arquivamento do caso. Sergio Moro conversa com Bolsonaro durante intervalo do debate na Globo Stephanie Rodrigues/g1 Atuação contra processo da trama golpista Em maio, o STF autorizou investigação contra o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por ações contra autoridades brasileiras nos Estados Unidos. Em julho, Jair Bolsonaro foi incluído no inquérito. A PGR afirma que os dois tentaram convencer os Estados Unidos a aplicar sanções ao Brasil e a autoridades brasileiras. A intenção seria interferir no julgamento da tentativa de golpe de 2022, em que Bolsonaro foi condenado em setembro. ⚖️ No âmbito dessa investigação, o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão domiciliar do ex-presidente, além de medidas restritivas. Eduardo Bolsonaro foi denunciado pela PGR. A situação de Jair Bolsonaro está em análise. No fim de setembro, a defesa de Bolsonaro pediu o fim da prisão domiciliar e das restrições. Alegou que, como ele não foi denunciado, as medidas não se justificam. Moraes negou o pedido. Negociação das joias sauditas Em 2024, Bolsonaro foi indiciado pela PF por suspeita de ficar indevidamente com joias milionárias recebidas do governo da Arábia Saudita. A polícia apontou indícios de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. 🔎 As joias foram recebidas durante o mandato e não foram registradas como patrimônio público, como exige a lei. 👉🏽 Segundo as investigações, parte das joias foi negociada nos Estados Unidos. Depois que o caso se tornou público, aliados de Bolsonaro tentaram recomprar os itens e devolvê-los ao governo. ⌚ Entre os presentes estão um relógio Rolex de ouro branco, anel, abotoaduras e um rosário islâmico. Joias dadas de presente por autoridades sauditas a comitiva brasileira e que ficaram com Bolsonaro Arquivo pessoal Abin Paralela Em junho desde 2025, a Polícia Federal finalizou a investigação sobre um esquema de espionagem ilegal dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante o governo Bolsonaro. A PF aponta que policiais e servidores da Abin formaram uma organização criminosa para espionar autoridades e cidadãos, invadindo celulares e computadores. Segundo as investigações, Jair Bolsonaro tinha conhecimento do esquema e se beneficiou da espionagem, mas não foi indiciado pela PF. A PF deixou para a PGR decidir se ele deve responder por organização criminosa — crime pelo qual já foi condenado no caso da tentativa de golpe. Incitação ao 8 de janeiro Bolsonaro também foi incluído nas apurações dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando seus apoiadores invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. 🖊️ Investigadores apontam que uma postagem feita por Bolsonaro em 11 de janeiro o liga aos atos ilegais. Ele compartilhou um vídeo que questionava, sem provas, o sistema eleitoral. A publicação foi vista como possível incentivo às invasões. Em depoimento, Bolsonaro afirmou que compartilhou o vídeo por engano e que queria apenas salvá-lo para assistir depois. Criminosos ocupam a Praça dos Três Poderes em meio à fumaça, reprimidos pela polícia em Brasília Ueslei Marcelino/Reuters Desinformação sobre vacina da Covid 💉 Em 2022, a PF concluiu que Bolsonaro incitou o crime ao associar, sem provas, a vacina contra a Covid-10 ao risco de desenvolver AIDS. A afirmação é falsa. A Anvisa e outras autoridades de saúde reforçam que vacinas não causam doenças — elas protegem contra infecções. Bolsonaro fez essa associação em uma live nas redes sociais, ainda na presidência. 👉🏽 Segundo a PF, a fala de Bolsonaro pode ter levado pessoas a ignorar normas sanitárias, como a vacinação. A PGR se posicionou contra o indiciamento. O caso segue em análise no STF. Vazamento de informações sigilosas Em 2022, a PF apontou crime em uma live em que Bolsonaro divulgou dados sigilosos de uma investigação. 🤳 Na live de agosto de 2021, Bolsonaro citou um relatório da PF sobre um ataque ao sistema do TSE em 2018. O tribunal afirma que o episódio não comprometeu as eleições. Mesmo assim, Bolsonaro usou os dados para questionar, sem provas, a segurança das urnas. A PGR pediu o arquivamento, mas Moraes manteve o caso aberto. A defesa também tentou encerrar o processo, mas o STF negou. Bolsonaro com uma caixa de cloroquina, medicamento sem eficácia comprovada contra a Covid, em foto de setembro de 2020.. REUTERS/Adriano Machado Conclusões da CPI da Covid Em setembro, o ministro Flávio Dino autorizou investigação sobre as conclusões da CPI da Covid sobre as ações da gestão Bolsonaro contra a pandemia. O relatório da CPI, de 2021, recomendou o indiciamento de Bolsonaro por prevaricação, charlatanismo, descumprimento de normas sanitárias e uso irregular de verbas públicas. Aliados e ex-ministros também foram citados. A PF tem 60 dias para investigar o caso.

FONTE: https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/10/19/condenado-no-stf-bolsonaro-e-alvo-de-outras-investigacoes-no-tribunal-veja-lista.ghtml


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